O mandado de prisão para o cantor Gusttavo Lima foi revogado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) nesta terça-feira, 24. O cantor era investigado por lavagem de dinheiro por meio de jogos de azar em plataformas de casas de apostas, as conhecidas ‘Bets’.
A decisão foi do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que é o relator do caso. Nivaldo Batista Lima, nome verdadeiro do cantor, não cumpriu a ordem de prisão pois estava em Miami, nos Estados Unidos.
Ainda no início da operação, um outro avião, dessa vez registrado no nome da empresa de Gusttavo Lima, Balada Eventos e Produções LTDA, foi apreendido pela polícia. Segundo o cantor, ele não teria “nada a ver” com a aeronave e disse ainda que ela foi vendida ano passado.
No documento de revogação, a justiça disse que ainda não há indícios sobre se o cantor deu guarida a fugitivos. Gusttavo Lima passou o aniversário na Grécia e levou consigo o dono da casa de apostas VaideBet José André da Rocha Neto e a co-ceo da empresa Aislla Sabrina Truta Henriques Rocha, que também são alvos a Justiça de Pernambuco e viajaram para a Europa com o cantor no mesmo avião.
Nome de Gusttavo Lima estava presente na lista de procurados em aeroportos do Brasil.
A defesa de Gusttavo Lima diz que o sertanejo recebeu a notícia da revogação com tranquilidade. “Gusttavo Lima tem e sempre teve uma vida limpa e uma carreira dedicada à música e aos fãs. Oportunamente, medidas judiciais serão adotadas para obter um mínimo de reparação a todo dano causado à sua imagem”, concluiu a assessoria.
Ainda em nota, a defesa do sertanejo disse que a relação dele com as empresas investigadas foi em decorrência da venda da aeronave citada acima nesta reportagem.
Imagem: Augusto Albuquerque









