Padre Robson é inocentado de denúncias feitas pelo Ministério Público

Religioso era investigado desde 2018
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Denunciado pelo Ministério Público de Goiás, padre Robson Oliveira é inocentado pelo Superior Tribunal Federal (STF) que manteve arquivamento do processo nesta terça-feira, 12. A decisão em última instância não permite recurso. 

Padre Robson é investigado desde 2018, quando o Ministério Público o denunciou por apropriação indébita, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro doado por fiéis. Segundo o MP, o padre teria gasto R$ 120 milhões na compra de fazenda e casas, quando era presidente da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe).

Ainda de acordo com o MP, o dinheiro gasto era enviado por fiéis para a Afipe e deveria ser usado na construção da nova Basílica de Trindade ou em outras ações envolvendo os devotos. 

Robson pediu afastamento das ações da Afipe e do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno em 2020 até que os fatos fossem esclarecidos. A defesa do padre afirma desde o início das investigações que ele não cometeu irregularidades e que é inocente. 

Em outubro de 2021, Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que as investigações fossem interrompidas por conta de dúvidas referente aos crimes apontados por promotores no processo. Já em 2022, o arquivamento foi confirmado. 

Por último, dois anos depois, o arquivamento foi mantido em sessão realizada pelo STF, quando o ministro Alexandre de Moraes detalhou que a ação arquivada é relacionada a ação que o Ministério Público de Goiás ingressou depois que o STJ concedeu um habeas corpus que trancava o inquérito civil.

Imagem: Divulgação 

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