A Delegacia Estadual de Combate à Corrupção, DECCOR, realiza na manhã desta quarta-feira, 20, uma operação que investiga supostas fraudes em licitações promovidas pela Prefeitura de Goiânia.
Segundo a Polícia Civil, PC, 32 mandados de busca e apreensão estão sendo realizados no Paço Municipal e em residências de servidores da prefeitura. A operação apura os crimes de fraude em licitações, modificação irregular de contratos, constituição de organização criminosa, corrupção ativa, passiva e entre outros.
De acordo com a investigação, os crimes começaram a ser praticados em 2022. 160 policiais civis e oito peritos criminais estão trabalhando na operação.
Em nota, a Prefeitura de Goiânia informou que colabora com as investigações e que está contribuindo com o acesso dos policias aos locais visitados. Dentre os 32 mandados de busca e apreensão, 25 mandados são contra pessoas físicas, quatro mandados em sedes de órgãos públicos municipais e mais três em sedes de empresas.
A polícia alega que 10 contratos em favor dos investigados surgiram a partir de cinco licitações, com o objetivo de fornecer materiais para construção das obras de recapeamento de ruas e avenidas, que é executado pela Prefeitura de Goiânia. O valor final destas licitações é maior que R$ 50 milhões.
Ainda segundo a PC, os crimes eram cometidos na Companhia de Urbanização de Goiânia, COMURG, Secretaria Municipal de Infraestura Urbana, SEINFRA, Secretaria Municipal de Administração, SEMAD e Agência Municipal do Meio Ambiente, AMMA.
ATUALIZAÇÃO: Presidente da COMURG, Alisson Borges, entregou um pedido de renúncia ao prefeito Rogério Cruz (Republicanos) na última quarta-feira, 20. O órgão afirmou que o mesmo já iria tomar essa decisão posteriormente, com interesse de participar das eleições municipais
Em uma das ações da Polícia Civil, foi encontrado quase meio milhão de reais em dinheiro vivo na residência de Alisson Borges. A COMURG, ainda, afirma que está à disposição da Justiça para novas investigações.
Imagem: TV Anhanguera









