Médico, enfermeiro e policiais penais são afastados por suspeita de fazer sexo com detentas em presídio 

Uma presa envolvida foi transferida de prisão
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Médico, enfermeiro e dois policiais penais foram afastados por suspeita de fazer sexo com detentas na Casa de Prisão Provisória (CPP), em Aparecida de Goiânia. Uma presa foi transferida de presídio. 

O afastamento foi determinado no dia 28 de janeiro, depois que a Polícia Penal recebeu a denúncia e ouviu as detentas envolvidas. Um dos policiais foi afastado por seis meses, enquanto o outro,  por 30 dias.

Em nota, a Polícia Penal diz que recebeu a denúncia dia 7 de janeiro, quando ouviu as detentas. Uma delas foi transferida de presídio, segundo a corporação, para que a integridade dela fosse resguardada.

Já no dia 8, uma sindicância foi instaurada para investigar o caso, e de acordo com a Polícia Penal, foram encontrados indícios de que realmente, atos foram praticados com as presas.

No decorrer da investigação, um médico e um enfermeiro foram afastados por tempo indeterminado da CPP e tiveram contratos encerrados com a prefeitura de Aparecida. Eles prestavam serviços por meio de um convênio firmado entre a prefeitura do município e a Diretoria Geral de Polícia Penal (DGPP).

Por fim, a Polícia Penal diz colaborar com as investigações. “A Polícia Penal não coaduna com qualquer tipo de conduta que vá contra a integridade física e moral de qualquer pessoa”, disse em nota.

Imagem: Fábio Lima – O Popular

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