Guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas deve ter fim depois da assinatura de um cessar-fogo nesta quarta, 15. O conflito ocorre desde outubro de 2023.
O anúncio do cessar-fogo foi oficializado em Doha, no Catar, pelo primeiro-ministro Mohammed bin Abdulrahman. Estados Unidos e Egito também participaram das negociações.
Donald Trump, que reassume como presidente no próximo dia 20 de janeiro, antecipou o acordo nas redes sociais. “Temos um acordo para os reféns no Oriente Médio. Eles serão libertados em breve”, disse o americano.
Atual presidente dos Estado Unidos, Joe Biden comemorou a medida e afirmou que as negociações partem de uma proposta apresentada por ele em maio de 2024, aprovado pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.
O acordo fechado em etapas entre Israel e Hamas devem ter início no próximo domingo, 19. Israel quer a libertação dos reféns em poder do Hamas, enquanto o Hamas quer a retirada das tropas israelenses do território palestino.
Na primeira etapa, 33 reféns do Hamas sendo mulheres, crianças, homens acima de 50 anos, feridos e doentes devem ser libertados, vivos ou mortos. Tropas israelenses serão retiradas da Faixa de Gaza.
Na segunda etapa, os demais reféns do Hamas sendo soldados jovens do sexo masculino também serão libertados, vivo ou mortos. Em troca, Israel libertará mais de 1.000 prisioneiros e detidos palestinos, até mesmo aqueles julgados em prisão perpétua, no caso, 30 pessoas.
No entanto, os terroristas do Hamas que iniciaram a guerra há um ano e três meses continuarão presos. Mais de 48 mil pessoas morreram no conflito desde então.
Na terceira etapa, a Faixa de Gaza deve ser reconstruída. Motivo do início da guerra, ainda não foi decidido quem comandará a região historicamente disputada.
Imagem: Mahmud Hams – AFP









