A empresária Fábia Portilho, dona de um hotel em Goianésia, morreu na última terça-feira, 7, após complicações de uma cirurgia plástica, em Goiânia. A mulher, de 52 anos, realizou uma mamoplastia e uma lipoaspiração, na última sexta-feira, 3.
No dia seguinte da morte, quarta, 8, a família de Fábia fez uma denúncia na Polícia Civil, PC, alegando negligência médica por parte do hospital. Segundo os familiares, no dia da morte, a empresária retornou ao hospital com fortes dores abdominais.
Ainda de acordo com a família, Fábia, que gritava de dor, solicitou a internação, mas não teve avanço no atendimento. A família da mulher ainda tentou uma transferência hospitalar, mas o laudo médico dela demorou três horas para ser concluído, e durante a espera, Fábia morreu.
A Polícia Civil solicitou um exame cadavérico para verificar a causa da morte de Fábia. A família alega que a empresária morreu tromboembolismo pulmonar gorduroso e choque obstrutivo.
Em nota, o Hospital Unique, local onde foi realizado a cirurgia, lamentou a morte da mulher e disse que não houve negligência médica por parte da instituição.
Ainda, foi afirmado o risco referente à transferência, que não chegou a acontecer. “O hospital orientou os parentes a não realizarem a transferência para outra unidade devido à condição instável da paciente. No entanto, os familiares decidiram pela transferência… A condição crítica foi comunicada aos parentes, explicando os riscos envolvidos e a necessidade de aguardar a estabilização da paciente para a realização de um exame de tomografia. Mesmo assim, os parentes decidiram prosseguir com a transferência, assumindo total responsabilidade pela decisão”, disse o hospital.
O Hospital afirmou, por fim, que está à disposição para prestar total apoio à família e que vai colaborar com as investigações.
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