Como ato de violência mais recente do Equador, guardas e funcionários de sete prisões diferentes eram reféns dos detentos até hoje, 14, quando o presidente Daniel Noboa confirmou a libertação de todas as vítimas, por meio de ações do exército.
Isso é só um caso entre os vários episódios recentes no vizinho do Brasil. O aumento da violência no país tem relação com crescimento de grupos vinculados a grandes cartéis de drogas, principalmente, aqueles vindos do México. Alguns desses grupos são considerados pela Organização das Nações Unidas, ONU, como os maiores esquemas criminosos do mundo.
Diante dos ataques, sequestros e execuções de criminosos, Daniel Noboa decretou “conflito armado interno”.
Desde 2017, o Equador vive uma crise econômica gerada pela queda nas vendas do petróleo, que é o principal produto de exportação do país. Tal situação se agravou com a chegada da pandemia, e isso facilitou a entrada dos jovens para o crime organizado.
Diante disso, governantes equatorianos aumentaram a rigidez das leis, consequentemente, aumentando também o número da população carcerária.
Em 2023, durante as eleições presidenciais que definiram Daniel Noboa como presidente, o candidato Fernando Villavicencio foi morto com tiros na cabeça ao sair de um comício, em Quito, capital do país. Um grupo ligado ao tráfico de drogas reivindicou autoria do crime.
Até outubro de 2023, foram registrados mais de 7.600 homicídios no país, segundo o jornal equatoriano Primicias. Esse número é 674% maior em comparação ao ano de 2019.
Imagem: Rodrigo Buendia – AFP
Fonte: Agência Brasil e G1









